Capitulo um.
Ele estava sentado em um daqueles bancos de praça que pouca
gente costuma ficar, na verdade, ele sentava ali todos os dias, mesmo que
aparentemente isso fosse coisa de gente solitária demais, ele gostava de ouvir
aquele silêncio, de ouvir aquela paz. Por mais que ele fosse o motivo de tanta
tristeza.
Pegou o maço de cigarros que havia no bolso da calça, devia
estar ali por mais ou menos uns três dias.
Pegou um cigarro e um isqueiro, e o acendeu.
Era a típica noite de inverno, e ele se sentia excitado com
o que iria fazer mais tarde, na verdade, aquilo era doentio. Mas ele não se
importava com isso, afinal, quando algumas coisas na vida não dão certo não
podemos lamentar.
Vestiu o casaco que estava em seu colo, deu uma última
fumada e se levantou do banco.
A partir daquele momento, ele iria animar as coisas na sua
cidade.
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