sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Querido Julho



Capitulo um.

Ele estava sentado em um daqueles bancos de praça que pouca gente costuma ficar, na verdade, ele sentava ali todos os dias, mesmo que aparentemente isso fosse coisa de gente solitária demais, ele gostava de ouvir aquele silêncio, de ouvir aquela paz. Por mais que ele fosse o motivo de tanta tristeza.
Pegou o maço de cigarros que havia no bolso da calça, devia estar ali por mais ou menos uns três dias. 
Pegou um cigarro e um isqueiro, e o acendeu.
Era a típica noite de inverno, e ele se sentia excitado com o que iria fazer mais tarde, na verdade, aquilo era doentio. Mas ele não se importava com isso, afinal, quando algumas coisas na vida não dão certo não podemos lamentar.
Vestiu o casaco que estava em seu colo, deu uma última fumada e se levantou do banco.
A partir daquele momento, ele iria animar as coisas na sua cidade.

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